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Mensagem do Provedor

Há uma fase da vida a que se chega, normalmente, com o passar dos anos.  Embora não pareça, desde sempre a Humanidade se preocupou com a velhice, com as condições de vida dos idosos, tanto por causa da diminuição das resistências físicas, pelas dores, pelas doenças, pela dependência, mas também pelas suas capacidades enriquecidas pela sabedoria, pela experiência, pelo espírito crítico.

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Já no séc IV a.C., na República de Platão, se podia ler: No que diz respeito aos desgostos, aos aborrecimentos (dos velhos) estes apenas têm uma causa que não é a velhice, mas o carácter dos homens. Se eles tiverem bom carácter e espírito equilibrado, a velhice não lhes será um fardo insuportável. Para os que não são assim, tanto a velhice como a juventude serão desgostosas.

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A melhoria das condições permitiu que o aumento da esperança média de vida. Sejam velhos, idosos ou séniores, falamos sempre de pessoas, quer falemos de velhice ou de terceira idade. São seres humanos, detentores de direitos e deveres, que durante a chamada vida adulta produtiva, lutaram e labutaram para crescêssemos e chegássemos ao nosso actual estado adulto.  São merecedores do carinho, da compreensão, da ajuda e do respeito de todo e qualquer ser humano. Por outro lado, cabe-lhes também o direito e o dever  de cultivar a dignidade.

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Dizia Séneca: Ninguém é tão velho que não espere que depois de um dia venha outro.

O Provedor, Manuel Carraco dos Reis, Dr.

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